terça-feira, 31 de março de 2009

FINALMENTE, Godric

Eras, morri esses dias.
Eu já tava pseudo-sem internet, só abusando do computador do meu irmão. Depois nem lá pegou. Surtei, né. Fiquei mais de um mês nesta vida bandida até que consegui minha internet, no MEU computador.
Enfim, agora estou de volta, feliz, com duas pautas para escrever pro Tudo de Blog. Espero que amanhã eu já tenha ao menos uma para postar aqui.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Um lugar onde eu não posso trazê-lo de volta

Foi tudo bastante estranho.
Quero dizer, não que eu não soubesse que isso ia acontecer, mas mesmo assim. Ver acontecer, e quando cai a ficha é tão... Ah, é indescritível.
O que aconteceu foi que meu avô materno, que já tinha seus 93 anos e era uma das pessoas mais sábias, lutadoras e admiráveis que eu já conheci, fui internado por causa de uma inflamação no pulmão e, depois de uma semana, foi transferido pra UTI. Meus tios se agoniavam, e eu travava ao ver minha mãe chorar toda vez que o estado dele piorava um pouco, ou ele passava por uma crise. E eu, quando passamos a ter aquela certeza de que estávamos só esperando a hora dele chegar, comecei a me agoniar muito. Eu nunca tinha perdido um membro tão próximo da família, e talvez eu tivesse explodido se não fosse pelo carinho e a paciência de minha amiga ao me ouvir desabafar.
Mas, no dia que minha tia ligou para a mamãe dizendo que tinham ligado e eles deviam ir para o hospital, eu sabia. No fundo, eu realmente sabia, mas logo não acreditei, e eu realmente alimentava esperanças que tivesse sido só uma crise um pouco pior que as outras, mas que fosse ficar tudo como antes. E eu tinha um compromisso na escola, com a comissão de formatura. Fiquei pertubada no colégio, até que o meu pai me ligou dizendo que iria me buscar. E enquanto eu esperava na porta do colégio eu chorei. Chorei, simplesmente. Minha amiga depois me disse que em quatro anos de intenso convívio era apenas a terceira vez que ela tinha me visto chorar, e não é de se espantar, eu não sou do tipo que chora fácil.
Abracei minha mãe, e me agoniava ao ver no velório um bando de pessoas que eu nunca tinha visto na minha vida irem lá enfiar suas caras feias para ver meu querido avô. Que diabos de importância ou presença elas tiveram na vida dele que iam lá, olhavam ele, comentavam e no canto riam, conversavam e curtiam um cafézinho?
Eu não quis ir olhá-lo. Preferi guardar as lembranças que tinha dele em vida, das suas risadas e histórias, do que ter que me lembrar para sempre de um rosto sem vida, sem nada. E quando eu entreouvi a conversa de alguém que dizia algo sobre o "corpo" eu chorei mais, e me revoltei com a situação. Droga, que meios de dizer, como se fosse apenas uma coisa empatando lugar. Ele fora um exemplo de homem e eu tenho orgulho de ser neta dele.
Sábado, dia 7, fará um vez do seu falecimento, e só agora eu tive coragem de escrever algo, ainda assim, com emoções a flor da pele. Mas eu fico feliz, por ter cessado o sofrimento dele, e ele estar num lugar melhor agora, junto com seus irmãos e pais.
Vô, obrigada por ter me dado tantos exemplos de coragem e caráter. Te amarei para sempre.

domingo, 1 de março de 2009

Tudo-de-Bloguete

Eis aqui a Fada Mordente regente e a mais nova pseudo-jornalista da Capricho.
Sim, sim, PASSEI NO TDB! E eu fiquei tão feliz. Primeiro fiquei sem ar e pálida. Depois comecei a hiperventilar. Primeiro porque eu quase perco o período de confirmação, por eu estar ausente da internet por alguns motiuvos nos últimos dias. Em breve eu contarei um deles, o que mais mexeu comigo, mas agora eu tô feliz demais pra isso. Porque, em segundo lugar, eu pretendo prestar vestibular para Jornalismo, e agora eu tenho a chance de sentir o gostinho do trabalho de uma jornalista antes da minha escolha. Me deparar em frente a pautas e prazos. E a aflição e expectativa de toda quinzena, torcendo para ter um texto publicado na própria revista.
Enfim, tô afetada demais para escrever qualquer texto agora, mas tenho um texto que eu acho que é o mais apropriado para o momento: meu texto de inscrição pro Tudo de Blog, que eu admito ter mostrado para minhas amigas e dito "Tá escroto ruim". Mas elas disseram "Tá nada, manda logo!", e eu mandei. Obrigada pelo apoio e por terem ficado tão feliz quanto eu, e entenderem o quanto isso é importante pra mim. Eis o texto:

Gulosa sem culpa
Amo comer. Besteira, é claro. Chocolates, pizzas, biscoitos e todo esse tipo de coisas que arrepiam os pelos de meninas que sofrem com dietas e tentam a todo custo manter o peso. Nunca fui gorda. Aliás, quando menor, eu era a magricelinha da turma, a "formiguinha atômica", como dizia o tio de uma amiga. Minhas amigas me condenam de ser "magra de ruim", mas eu só posso agradecer à Deus por não acumular gordura corporal. E também brigar com ele por não insistir em não me dotar de um pouco de massa nos seios.