segunda-feira, 26 de março de 2012

I drink to you, my dear friends!


"Oh! Sem dúvida nenhuma, caros amigos. Mas os próprios deuses determinaram que eu ainda venha a receber muito auxílio de vossa parte. Por que, a não ser assim, como poderíeis ser amigos? Por que recebestes esse título afetuoso, entre milhares de pessoas,, se não por fazerdes parte integrante de meu coração? Já tenho dito a vosso respeito mais coisas a mim mesmo do que poderia falar a vosso favor a modéstia que vos é própria, podeis ter a certeza disso.

Oh deuses! Muitas vezes tenho pensado: por que precisaríamos de mais amigos, se nunca tivéssemos necessidade deles?  Seriam as criaturas mais inúteis do mundo, se nunca recorrêssemos a eles, e se assemelhariam a esses instrumentos agradáveis que permanecem nos estojos, guardando consigo mesmo suas harmonias.

Sim, posso assegurar-vos que muitas vezes desejei ser pobre, para poder sentir-me mais perto de todos vós. Nascemos para fazer o bem. E que coisa podemos chamar de nossa com mais acerto e propriedade do que a fortuna dos amigos? Oh! Que pensamento tranquilizador é sabermos que podemos dispor reciprocamente, como irmãos que somos, dos haveres respectivos! Oh alegria, que morre antes mesmo de nascer! Não posso conter as lágrimas; para corrigir essa falta, bebo à vossa saúde."

Timão de Atenas
William Shakespeare


Um texto, um brinde e um agradecimento à todos os meus amigos. Eu devo muita coisa a vocês e não há nada mais valioso que risadas, sorrisos e alguém que, além dos momentos felizes, esteja também ali para entender-nos nos momentos de crise. Seja qual for a distância, seja qual for o tempo. Obrigada por vocês.

E, para ilustrar o post, os meus dois maiores exemplos de amizade.
I'll be there for you even if something wicked this way comes.

domingo, 11 de março de 2012

Na estante - Parte II

Cá estou para mostrar mais uma fatia da minha estante para vocês. Mas eu juro que dessa vez eu vou tentar falar menos.
Biografias
Primeiro, a parte biográfica. A dos Beatles é uma coisa gigante que mais de mil páginas que eu comprei há uns três anos juntando todas as economias de uma vida inteira. Mas é linda! Só que o problema é justamente esse: é grande demais. Daí eu não posso andar com ela na mochila para todo o canto, então é um livro de só se ler em casa e isso atrasa a minha leitura dele, porque onde eu mais leio é no ônibus e na rua mesmo! Então eu li e parei, li e parei umas três vezes. Da última vez eu parei da página 700. Vamos acompanhar.

Já as de Paul McCartney e da Maria Antonieta eu ainda não li nadinha de nada. Paul é meu beatle preferido e eu não resisti a compra, mas ainda não consegui ler. Já a da Maria Antonieta eu ganhei de presente, só porque estava querendo muito depois de ter assistido o filme da Sofia Coppola com a Kirsten Dunst. Adoro histórias de realeza, gente! 
Comunicação a todo instante!
Comunicação. Porque é isso que eu faço da vida, ou pretendo fazer. Como estudante de Jornalismo é claro que na minha estante tem livros teóricos, pesquisas, semiótica, linguagem jornalística e jornalismo literário. Até um pouco de design tem.
Dan Brown, religião, polêmica
Da Vinci, Igreja, judeus, palestinos... Dan Brown é figurinha repetida e conhecida. Dos quatro livros dele aí eu só li Anjos e Demônios e O Código da Vinci. Os outros dois eu comprei há poucos meses e nem sei direito do que se trata mas, bem, ainda tem muito livro na fila! O outro livro é O Último Testamento, de Sam Bourne. Achei bem parecido com Dan Brown nessa coisa de cutucar a ferida das religiões e nesse caso ele fala dos conflitos em Israel. Gente, fala até Second Life nesse livro!
Horror books!
Terror (ou não). Bram Stoker marcando presença na estante! E em duas versões, além do livro Drácula também tem uma graphic novel, que eu ganhei de presente. Bram Stoker é foda e samba na cara da Stephenie Meyer (quem não?) mesmo. Isso que é vampiro!

Além disso tem a coleção A Casa do Pesadelo, de Diane Hoh, que marcou minha pré-adolescência. São várias historinhas passadas em uma universidade, todas com um tom meio macabro. Além de A Iniciação e Desejos Macabros eu já li mais Bela Gentileza e A Sonâmbula da coleção, mas esses dois últimos evaporaram da minha estante. Um dia eu compre de volta e ainda leio os outros títulos da coleção! São livros pequenos, de ler em um dia, mas tem uma trama bem armada. Prende o leitor e é isso que importa. 

Para fechar a remessa, tem o clássico O Exorcista que eu ainda não li, mas está guardadinho, e Orgulho e Preconceito e Zumbis, que é o que tira a credibilidade da sessão terror, só porque está mais para uma grande comédia. Mas tem zumbis, comilanças de cérebro e cabeças cortadas, então tá valendo.
Saramago e Nabokov
Vamos fingir que eu sou séria. Ensaio Sobre a Cegueira é um livro fan-tás-ti-co. Saramago fez por merecer esse Nobel de Literatura. Não vamos mentir, não é uma leitura fácil. Saramago tem um estilo muito próprio de escrever, o que inclui mínima utilização de parágrafos e pontuações no livro. Mas vai com fé, vale a pena. Uma epidemia de cegueira branca cai sobre a cidade, o que acaba extraindo das pessoas os seus instintos mais naturais e selvagens. O ser humano como um animal. Enquanto eu estava lendo acabei sonhando um dia que era um dos personagens do livro, mais especificamente A Mulher do Médico, que é a única pessoa que não pega a doença e só ela é capaz de ver o caos em que tudo se transformou. 

O outro é Lolita, de Vladimir Nabokov. Ganhei de presente da Thamy no ano passado mas ainda não li. Só sei que é um clássico da literatura russa. Está na fila!
Um pouco de magia
Fechando o segundo post da série, uma parte muito importante da minha estante. O toque de magia que não me deixa esquecer de sonhar e muito menos abandonar a criança que existe dentro de mim. 

Frances Hogdson Burnett, eu te amo! O Jardim Secreto (que está emprestado) e A Princesinha com certeza vão ficar marcados na minha vida pra sempre! Narrativas lindas, histórias encantadoras, personagens apaixonantes, ensinamentos gentis e tudo isso com um toque da longínqua, estranha e mágica Índia! De verdade, Mary Lennox e Sara Crewe são pedacinhos de mim. Ah, e as adaptações para o cinema, apesar de algumas mudanças, também são magia sem fim. Ainda quero ler O Pequeno Lorde, aceito de presente!

Alice, O Pequeno Príncipe e O Mágico de Oz  dispensam apresentações. Infância, sonhos, magia, simplicidade, valorizar as pequenas coisas. Aprendi um pouco com cada um de vocês. Quanto à Pollyanna, com ela eu aprendi o Jogo do Contente. Confesso que nunca levei super à sério que nem ela, mas valeu para ver o lado bom das coisas. E o Roald Dahl também é outro lindo, com A Fantástica Fábrica de Chocolates. Eu quero morar na fábrica Wonka! Além desse ele também tem Matilda, que eu nunca li, nunca comprei, mas amo aquele filminho de Sessão da Tarde com todo o meu coração.

Essa foi a segunda parte da minha estante, da minha prole, dos meus filhos. Só vai ter mais um post além desse, promessa! 

terça-feira, 6 de março de 2012

Existe vida Além-Potter!

Que eu sou pottermaníaca não é novidade nenhuma. Mas dessa vez eu juro que não vim falar de Harry Potter, apenas do elenco que estreou na saga e agora não para mais! Sim, nossos queridos amigos bruxinhos cresceram e agora são gente grande, talentosa e requisitada. Para começar, vamos falar daquele que deu corpo ao nosso querido Testa Rachada (mesmo tendo olhos azuis, e não verdes, como reza Saint Rowling): Daniel Radcliffe!
Daniel Radcliffe como Arthur Kipps, em The Woman In Black
Na semana passada eu fui assistir o Daniel pela primeira vez fora de Harry Potter, em The Woman In Black. É um filme de terror na época vitoriana, bem bonitinho. Digo, figurino, cenários, fotografia. Adoro as cosias dessa época e adorei tudo. Daniel é um advogado que precisa ir pra um vilarejo no interior da Inglaterra para organizar as papeladas de uma família que morreu e ele tem que passar várias horas sozinho em uma mansão isolada de tudo, numa ilha onde só é possível chegar quando a maré está baixa. E é claro que essa mansão é bem abandonada e mal-assombrada! As crianças da cidade começam a sofrer mortes estranhas e violentas, e é tudo culpa da tal da Mulher de Preto. No meio do filme eu gritava "Daniel, faz um círculo de sal e fica dentro! Parece que nunca viu Supernatural!". Como filme de terror, não funcionou pra mim. Eu só fiz rir a sessão inteira, mas não sei se foi da cara das minhas amigas que estavam se tremendo de medo do lado ou pelo fato de não conseguir me assustar com o Daniel.

O cavalo e seu Daniel, em Equus
Mas esse não foi o primeiro trabalho de Daniel fora da pele daquele bruxo magricela. Foi apenas o primeiro que eu vi já que, confesso, nunca fui muito fã do Daniel como ator.

Daniel já tentou se livrar da imagem do Harry antes da saga terminar. Em 2007 ele estreou nos palcos com a peça Equus onde ele ficava nu em cena e contracenava com um cavalo! Não me perguntem mais nada, só sei isso.

Daniel em My Boy Jack
Além desses trabalhos, Daniel tem um filme com cara de Sessão da Tarde chamado December Boys. E um outro envolvendo a 2ª Guerra Mundial onde ele cultiva um bigodinho de Hitler, o My Boy Jack. Ultimamente ele se aventurou na Broadway em no musical How To Succed In Bussiness Without Really Trying do qual eu só digo uma coisa: Daniel cantando. Não confio.

Mudando de estrela potteriana, Emma Watson  tem tido uma sorte bem maior que o seu coleguinha. Uma de suas aventuras além-potter acabou se tornando um dos meus filmes favoritos: Ballet Shoes. A história é de três órfãs que foram adotadas nas mais variadas situações por um paleontólogo e acabaram ganhando um sobrenome bem peculiar: Fossil. Ah, e esse paleontólogo não é interpretado ninguém menos que Richard Griffiths, o tio Válter Dursley! Adoro como esse elenco lindo britânico vive se encontrando. Mas, voltando ao filme, Pauline (Emma), Petrova e Posy acabam enfrentando várias dificuldades financeiras tem que entrar em uma academia de dança para estudar, trabalhar e ganhar dinheiro. Para Pauline e Posy está tudo lindo, já que sonham em serem atriz e bailarina, respectivamente. Mas e como fica Petrova, que quer ser aviadora, mas mesmo assim tem que se vestir de Semente-de-Mostarda para a montagem de Sonhos de Uma Noite de Verão?
As irmãs Fossil, de Ballet Shoes
Emma Watson e Logan Lerman
Emma também protagonizou o filme As Vantagens de Ser Insisível ao lado de Logan Lerman (é, gente, o Percy Jackson), que está em pós-produção e deve estrear ainda em 2012. Parece ser tão bonitinho e já me disseram que o livro é lindo. Quero ler e assistir!
Emma, em Sete Dias com Marilyn


Ela também está no elenco do aclamado e indicado ao Oscar Sete Dias com Marilyn. Além disso Emma vai protagonizar uma adaptação de A Bela e a Fera com a Disney, dirigida por Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno). Respira, inspira. Mais uma coisa pra Emma: ser a estrela do próximo filme de Sofia Coppola. Agora, qual é, ninguém sabe!

Diz aí se não é coisa de Hermione essa vida da Emma?

Para finalizar, vamos falar do ruivo mais lindo desse mundo: Rupert Grint! Desculpem-me. Tenho um tombaço por ele, me aceitem.
Rupert Grint como Malachy, em Cherrybomb
Posso falar sinceramente? Dos três, Rupert é em quem eu mais confio como ator. Ele tem um potencial cômico fantástico que é extremamente explorado com Rony Weasley, mas ele também consegue trazer uma carga dramática respeitável à cena. Todos se levantam e aplaudem de pé quando Rony está encapetado com o Medalhão de Slytherin em Relíquias da Morte II.

Em Cherrybomb, Rupert é Malachy McKinney, um adolescente que vira seu mundo completamente de cabeça pra baixo e perde todos os limites em um verão enlouquecido. Drogas, álcool, sexo e violência. Tudo isso misturado tem que ter as suas consequências, não? E tem. É só assistir Cherrybomb, com o Rupert-gato com esse topetinho do Malachy para descobrir.


Rupert Grint e Julie Walters
em Driving Lessons
Já em Driving Lessons, Rupert atua ali, coladinho com a linda da Julie Walters! Sim, nossa querida Sra. Weasley é uma dessas divas do teatro e do cinema inglês e está ali para dar um toque especial no filme.

Nesse filme, Rupert é Ben Marshall, uma criatura bem diferente do Malachy. Um adolescente reprimido que cresceu em um ambiente conservador. Ben finalmente aprende umas boas lições de vida quando conhece a atriz Evie Walton (a Julie!).
Rupert em Into The White

Rupert também vai estrelar um filme sobre a 2ª Guerra Mundial, que se passa na Noruega, chamado Into The White. O filme deve estrelar esse ano, mas eu desconfio que vai ser daqueles esquecidos que ninguém nem ouve falar e que é uma luta até pata encontrar para download. Mas eu continuo confiando no talento do ruivo!

Claro que muitos outros atores da saga Harry Potter fazem sucesso por aí. O elenco mais velho é só gente digníssima, como as divas Maggie Smith (Minerva McGonagall) e Helena Bonham Carter (Bellatrix Lestrange), Sir Michael Gambon (Albus Dumbledore), Ralph Fiennes (Lord Voldemort) e o lindo do Alan Rickman (Severus Snape), além dos indicados ao Oscar 2012, Gary Oldman (Sirius Black) e Kenneth Branagh (Gilderoy Lockhart). Mas esses aí são luxuosos e conhecidos demais, dispensam apresentação. Ou se precisassem, seria pelo menos um post para cada!