
Ela tinha 15 anos, e era uma menina normal. Tinha amigos, família e talvez uma tendência à hiperatividade. Corria e brincava, aproventando a infância enquanto podia, e que se danassem aqulas pessaso que olhavam-na e cochichavam "Louca...". Mas ela tinha segredos. Profundos, que escondia só com ela, à sete chaves, bem no fundo. Onde nem ela, muitas vezes, achava.
Então ela conheceu uma pessoa, que enxergou que no fundo da capa de durona insensível que ela mantinha, tinha uma garota frágil e sensível. Que poderia ver o mundo com cores mais belas. Só que a capa era muito forte. Era formada por medo, por insegurança, e até por imaturidade. Mas com as palavras mais bonitas que essa garota já tinha ouvido alguém falar, com olhares profundos, inquisidores, com a inteligência de saber tocar nos pontos frágeis do jeito certo, para ir aos poucos removendo aquela camada, ela foi mudando. E para melhor.
Hoje, essa capa ainda existe, mas bem mais fina, e vai afinando cada vez mais. E ela consegue sentir mais o mundo, sentir sentimentos mais profundos, e com mais facilidade. Mas ainda tem medos. Do que será do seu futuro e outras coisas que só ela sabe, e nem é capaz de explicar. E, embora sejam menos raras, as lágrimas que soltam ainda são difíceis de se conquistar, e ainda brilham como diamantes.
PS: Não sei como eu passei 15 dias sem postar! Acho que morri, voltei e nem percebi. Ahn? Okay, o importante é que postei.