Minha última aventura no cinema foi em busca do morador de Baker Street, 221B: Sherlock Holmes. Ele e seu fiel escudeiro, Dr. Watson!
Confesso que nunca fui desses aficionados por Sir Athur Conan Doyle e que só agora estou começando a ler alguns contos do famosos detetive. Acontece que eu assisti o primeiro filme quando ele estreou, em 2009, e virei fã do Robert Downey Jr. Fazer uma construção de personagem como aquela, com todo aquele comportamento diferente e marcante que Downey Jr. deu ao Sherlock não é brincadeira! Digo isso com base na minha singela experiência teatral de 4 anos. Então, dois anos depois, chega aos cinemas uma continuação da série. Mas é claro que a minha vontade foi correr para o cinema no dia da estreia, porém eu fui arrastada para fora da cidade no fim de semana e durante algum tempo depois o trabalho e as aulas não me permitiram. Finalmente consegui ir ao cinema nesta terça-feira.
Gostei do filme, ele tem ótimos efeitos, ótimos atores, ótimas cenas e algumas sacadas bem engraçadas. O roteiro é um pouco complexo e difícil de entender, por isso, não pisquem (ou então não se distraiam demais com o Doritos)!
Dr. Watson, nosso já conhecido Jude Law, está de casamento marcado com a sua noiva Mary e planejando uma bela lua-de-mel em Brighton, mas os eventos e Sherlock acabam estragando esses planos e arrastando Watson para outro país. Devo acrescentar que nunca fui com a cara da Mary e no primeiro filme eu jurava de pés juntos que ela ainda iria se revelar vilã. Mas é o Watson que tem que gostar dela, então tá.
O grande vilão é o Professor Moriarty, arqui-rival do detetive. Fica mais fácil de entender a sua rivalidade intelectual com Sherlock se já conhecê-lo dos livros. Na história, o príncipe herdeiro da Áustria foi encontrado morto e o caso foi apontado como suicídio. Sherlock duvida e, bom, ele está certo. Tudo é um plano muito maior.
A partir daqui eu não me comprometo com spoilers, então só leia se você já assistiu o filme ou se não se importa em saber algumas coisas finais. Tá avisado!
O meu grande impulso para ir assistir o primeiro filme, lá em 2009, foi a participação de Rachel McAdams no elenco, vivendo Irene Adler. Rachel é minha diva número 2, logo depois da Anne Hathaway, então eu corri para vê-la em ação e não me arrependi. Por acaso tem coisa mais linda do que esse pseudo-romance Adler-Holmes? Não!
Eu já não esperava uma grande participação da Rachel nesse novo filme, já que no trailer eu vi ela por dois segundos, mas o importante é que Adler estava lá! Ela e Sherlock, naquela coisa de inimigos-amantes-parceiros. Acontece que logo nos primeiros minutos do filme ela morre. E isso, meus amigos, foi algo bem chocante para mim. Não queria Adler morta. Primeiramente por ser a Rachel e, segundo, por ser o amor do Sherlock. Mundo injusto!
E, meudeusdocéu, o que foi toda aquela tensão quando Sherlock foi dado por morto? Eu acreditei piamente, já que ele pulou de um penhasco altíssimo. Já não tinha restado nenhuma esperança da vida dele quando eis que surge Holmes disfarçado de poltrona! Claro que Sherlock não poderia morrer, que bobeira a minha. E o que seria do futuro da franquia?
Filme indicado! Podem ir assistir e, se gostarem do humor ácido do Sherlock, certamente virarão fãs de Robert Downey Jr., assim como eu. Mas o meu preferido ainda é o primeiro! Ah, e a trilha sonora é um ponto forte. Adoro o tema do Sherlock!