quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Poderosas do Brasil

Hoje é dia de falar um pouco sobre moda. E falar um montão sobre orgulho. Qual o motivo? Eu explico.

A C&A está lançando uma campanha lindíssima de primavera/verão chamada de Poderosas do Brasil. A ideia da campanha é buscar inspiração no modo de ser e de vestir de brasileiras dos quatro cantos desse país. Para isso, a über-top model, Gisele Büdchen, visitou quatro capitais com costumes diversificados e pessoas diferentes, procurando o que há de especial nas mulheres de cada uma dessas cidades. As capitais escolhidas foram: Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belém!


O orgulho vem agora: a Poderosa de Belém é minha amiga Isadora Lourenço. E eu, claro, estou, desde que ela começou a se envolver com a campanha, fazendo o papel de amiga coruja e incentivando e acreditando no potencial que ela tem, talvez mais do que ela própria. 

Hoje a C&A lançou o episódio de Belém da campanha, contando um pouco da história e de quem é essa pretinha de olhos verdes. É incrível ver como eu entendo cada sorriso e cada expressão dela (e não apenas o tão paraense "Égua!", que a Isa acaba soltando e se enrola toda pra tentar explicar pra Gisele que diabos que é isso).


"O teatro é a minha vida". É assim que Isadora se apresenta no vídeo. E é assim que ela é. Eu posso dizer com orgulho que estive lá desde o ínicio, desde o embriãozinho dessa paixão. Vi seu primeiro papel, seu nervoso por subir no palco, suas crises, sua teimosia... Mas vi, acima de tudo, a Isadora crescer como atriz e ter coragem de assumir todos os seus sonhos, por mais loucos que eles possam parecer para a maioria. 


Isadora, tenho orgulho de ter trabalhado ao teu lado. Tenho orgulho de nossa performance desengonçada de Saltimbancos, de nossas Paixões de Cristo, das nossas crises - de choro e de riso - nos ensaios, e do nosso suor dado para fazer Hamlet. Só a gente sabe o quanto esse Príncipe da Dinamarca marcou as nossas vidas. E é claro que o orgulho só cresceu mais um pouco quando vi ali, aos 2'27" do vídeo, uma foto de nosso espetáculo preferido, porque foi feito por nós. Muito, muito sucesso na tua carreira e na tua vida. Tu mereces!

Agora, vamos todos assistir o episódio de Belém, que tá com uma fotografia linda! É-GU-A!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

De cicatrizes, dores e tropeções


Isabelle era uma garota comum. Comum daquele tipo que sonha com um Príncipe Encantado, que chora ao ver filmes de romance e que passa suas horas vagas lendo livros com histórias bobas de amor.

Só que ela tinha cicatrizes. Cicatrizes que nunca deixaram de doer e que ela nunca teve coragem de deixar o curativo no lugar, para curar com o tempo. Sempre que a dor parecia estar passando alguma coisa a fazia ir lá e tirar o curativo para dar uma espiada. Acontece que a cada vez que ela dava esse puxão, junto com o resto do curativo saia toda a pele que estava começando a querer se formar para apagar aquele ferimento, e uma dor lancinante voltava, em pontadas agudas. Isabelle respirava fundo para conter a lágrima nos olhos e lá ia colocar mais uma vez o curativo, pronta para fingir por um tempo que estava tudo bem. Até que a curiosidade batesse e lá fosse ela outra vez, ver como estava.

O seu sofrimento era fruto do término de uma história que nunca chegou a começar. Talvez por isso doesse tanto – “e” e “se” são duas palavras inocentes mas que, quando se unem, podem criar um grande turbilhão. Aquilo tudo doía e a cada cutucada o ferimento entrava mais fundo na carne, tornando-o mais difícil de se curar.

Apesar de todas as histórias de amor e de todos os filmes bobos, a esperança de encontrar o seu príncipe encantado ficava cada vez mais apagada. Isabelle chorava e sofria, acreditando que sua hora tinha passado, que sua chance tinha sido desperdiçada. Tolice. Mal ela sabia que o Amor é maroto, que vem escondido, que gosta de ser surpreendente e aparecer quando menos é esperado. Ele não é bobo. Ele gosta de se aproximar de quem gosta primeiramente de si mesmo.

Um dia, quando Isabelle já estiver cansada de procurar o Amor a cada esquina, no colega de turma ou no rapaz no ônibus, quando tiver tido coragem de deixar o ferimento curar, o Amor vai chegar sorrateiro, como quem não quer nada, e tropeçar em cima dela. E então ela vai entender que o Amor não é a solução para todos os problemas. Ao contrário! Ele é um menino peralta que traz consigo um monte de confusões, porém essas serão encaradas com um sorriso nos lábios.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Uma dose de sonhos, por favor.



Ver a alegria mais pura de um pote de sorvete e risadas com os amigos. Sorrir como nunca ao se jogar no chão para brincar com filhotes de cachorro. Correr, dançar, pular, cantar. Tudo isso deveria ser livre, permitido, natural. Na verdade, ainda é, mas algumas pessoas tem a tendência de deixar isso de lado.

Por muito tempo eu acreditei que minha missão nesse mundo era fazer as pessoas lembrarem sempre de sonhar. De ver a beleza nas coisas mais simples, naquelas coisas que ficam escondidas com o turbilhão do mundo. Sendo missão ou não, o fato é que me abala profundamente ver as pessoas desistindo dos sonhos, desistindo da vida. Entregando tudo de bandeja como se não houvesse saída alguma.

Levante-se! Faça barulho! Acredite em si mesmo! Acredite que o mundo pode ser um lugar melhor, porque ele pode. Ah, mas a vida não está facilitando? Simples, não facilite pra vida também. Não dê o braço a torcer. Não faça da desistência algo natural e inevitável.

Faça um favor a mim e a si mesmo: não desista. Não simplesmente aceite os fatos como eles são. Corra atrás, sonhe, voe alto. Tenha um brilho inextinguível no olhar e carregue a magia consigo. Porque, sim, enquanto guardarmos momentos com amor e acreditarmos que a magia existe, ela existirá. Sempre.

É fácil ser otimista pelos outros, mas tente ser otimista por si mesmo. E lutaremos por um mundo em que sonhar seja o mesmo que viver.

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Para finalizar, dois vídeos que me inspiram muito. O primeiro eu já gravei o nome há muitos anos e sempre que estou precisando eu vou lá assistir. Já o segundo eu vi a poucas horas e foi uma das inspirações para esse post.

1- A Knock at the Door
 

2 - Vídeo Promocional do canal Gloob

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Paralelo feat. Ver-o-Take

E essa pausa infinita no blog? Culpa da Muvuca 2012, da UFPA, da minha viagem para Palmas no Intercom Norte 2012 e também do coletivo audiovisual Ver-o-Take e o nosso curta Paralelo.


É isso aí. Eu, em meio a toda a loucura da minha vida ainda resolvo participar da produção de um curta-metragem e atuar nele. Foram dias e dias de gravação, estresses, noites mal dormidas, viagens, paneladas de macarronada para as 26 pessoas que compõe o coletivo... Tudo isso para que fôssemos o primeiro (e único) grupo de alunos da Universidade Federal do Pará a participar do Festival Osga de Vídeos Universitários, produzido pela Universidade da Amazônia.

Assiste o nosso trailer aí!


Até agora está tudo dando muito certo. Já fomos pauta nos principais portais de notícia do Pará e estamos entre os finalistas do Festival. Neste sábado, às 20h, o Festival acontecerá no Cinema Olympia, o cinema mais antigo em funcionamento do Brasil (que está completando 100 anos em 2012!). Então é isso aí. Quero muita torcida, muita energia positiva e todos os prêmios que o Paralelo puder/merecer ganhar. Dentre as categorias tem Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Figurino, Melhor Fotografia, Melhor Direção, entre outras.

Mas é claro que o Ver-o-Take quer companhia para fazer essa festa toda, né? Então a gente tá sorteando um par de ingressos para ir assistir o festival lá no Olympia. Quer ir lá torcer pra gente? Então clica no banner abaixo e saiba como participar:

Para mais informações acesse a página do Ver-o-Take, do Paralelo, do Festival Osga, e as nossa páginas do twitter e facebook.


segunda-feira, 26 de março de 2012

I drink to you, my dear friends!


"Oh! Sem dúvida nenhuma, caros amigos. Mas os próprios deuses determinaram que eu ainda venha a receber muito auxílio de vossa parte. Por que, a não ser assim, como poderíeis ser amigos? Por que recebestes esse título afetuoso, entre milhares de pessoas,, se não por fazerdes parte integrante de meu coração? Já tenho dito a vosso respeito mais coisas a mim mesmo do que poderia falar a vosso favor a modéstia que vos é própria, podeis ter a certeza disso.

Oh deuses! Muitas vezes tenho pensado: por que precisaríamos de mais amigos, se nunca tivéssemos necessidade deles?  Seriam as criaturas mais inúteis do mundo, se nunca recorrêssemos a eles, e se assemelhariam a esses instrumentos agradáveis que permanecem nos estojos, guardando consigo mesmo suas harmonias.

Sim, posso assegurar-vos que muitas vezes desejei ser pobre, para poder sentir-me mais perto de todos vós. Nascemos para fazer o bem. E que coisa podemos chamar de nossa com mais acerto e propriedade do que a fortuna dos amigos? Oh! Que pensamento tranquilizador é sabermos que podemos dispor reciprocamente, como irmãos que somos, dos haveres respectivos! Oh alegria, que morre antes mesmo de nascer! Não posso conter as lágrimas; para corrigir essa falta, bebo à vossa saúde."

Timão de Atenas
William Shakespeare


Um texto, um brinde e um agradecimento à todos os meus amigos. Eu devo muita coisa a vocês e não há nada mais valioso que risadas, sorrisos e alguém que, além dos momentos felizes, esteja também ali para entender-nos nos momentos de crise. Seja qual for a distância, seja qual for o tempo. Obrigada por vocês.

E, para ilustrar o post, os meus dois maiores exemplos de amizade.
I'll be there for you even if something wicked this way comes.

domingo, 11 de março de 2012

Na estante - Parte II

Cá estou para mostrar mais uma fatia da minha estante para vocês. Mas eu juro que dessa vez eu vou tentar falar menos.
Biografias
Primeiro, a parte biográfica. A dos Beatles é uma coisa gigante que mais de mil páginas que eu comprei há uns três anos juntando todas as economias de uma vida inteira. Mas é linda! Só que o problema é justamente esse: é grande demais. Daí eu não posso andar com ela na mochila para todo o canto, então é um livro de só se ler em casa e isso atrasa a minha leitura dele, porque onde eu mais leio é no ônibus e na rua mesmo! Então eu li e parei, li e parei umas três vezes. Da última vez eu parei da página 700. Vamos acompanhar.

Já as de Paul McCartney e da Maria Antonieta eu ainda não li nadinha de nada. Paul é meu beatle preferido e eu não resisti a compra, mas ainda não consegui ler. Já a da Maria Antonieta eu ganhei de presente, só porque estava querendo muito depois de ter assistido o filme da Sofia Coppola com a Kirsten Dunst. Adoro histórias de realeza, gente! 
Comunicação a todo instante!
Comunicação. Porque é isso que eu faço da vida, ou pretendo fazer. Como estudante de Jornalismo é claro que na minha estante tem livros teóricos, pesquisas, semiótica, linguagem jornalística e jornalismo literário. Até um pouco de design tem.
Dan Brown, religião, polêmica
Da Vinci, Igreja, judeus, palestinos... Dan Brown é figurinha repetida e conhecida. Dos quatro livros dele aí eu só li Anjos e Demônios e O Código da Vinci. Os outros dois eu comprei há poucos meses e nem sei direito do que se trata mas, bem, ainda tem muito livro na fila! O outro livro é O Último Testamento, de Sam Bourne. Achei bem parecido com Dan Brown nessa coisa de cutucar a ferida das religiões e nesse caso ele fala dos conflitos em Israel. Gente, fala até Second Life nesse livro!
Horror books!
Terror (ou não). Bram Stoker marcando presença na estante! E em duas versões, além do livro Drácula também tem uma graphic novel, que eu ganhei de presente. Bram Stoker é foda e samba na cara da Stephenie Meyer (quem não?) mesmo. Isso que é vampiro!

Além disso tem a coleção A Casa do Pesadelo, de Diane Hoh, que marcou minha pré-adolescência. São várias historinhas passadas em uma universidade, todas com um tom meio macabro. Além de A Iniciação e Desejos Macabros eu já li mais Bela Gentileza e A Sonâmbula da coleção, mas esses dois últimos evaporaram da minha estante. Um dia eu compre de volta e ainda leio os outros títulos da coleção! São livros pequenos, de ler em um dia, mas tem uma trama bem armada. Prende o leitor e é isso que importa. 

Para fechar a remessa, tem o clássico O Exorcista que eu ainda não li, mas está guardadinho, e Orgulho e Preconceito e Zumbis, que é o que tira a credibilidade da sessão terror, só porque está mais para uma grande comédia. Mas tem zumbis, comilanças de cérebro e cabeças cortadas, então tá valendo.
Saramago e Nabokov
Vamos fingir que eu sou séria. Ensaio Sobre a Cegueira é um livro fan-tás-ti-co. Saramago fez por merecer esse Nobel de Literatura. Não vamos mentir, não é uma leitura fácil. Saramago tem um estilo muito próprio de escrever, o que inclui mínima utilização de parágrafos e pontuações no livro. Mas vai com fé, vale a pena. Uma epidemia de cegueira branca cai sobre a cidade, o que acaba extraindo das pessoas os seus instintos mais naturais e selvagens. O ser humano como um animal. Enquanto eu estava lendo acabei sonhando um dia que era um dos personagens do livro, mais especificamente A Mulher do Médico, que é a única pessoa que não pega a doença e só ela é capaz de ver o caos em que tudo se transformou. 

O outro é Lolita, de Vladimir Nabokov. Ganhei de presente da Thamy no ano passado mas ainda não li. Só sei que é um clássico da literatura russa. Está na fila!
Um pouco de magia
Fechando o segundo post da série, uma parte muito importante da minha estante. O toque de magia que não me deixa esquecer de sonhar e muito menos abandonar a criança que existe dentro de mim. 

Frances Hogdson Burnett, eu te amo! O Jardim Secreto (que está emprestado) e A Princesinha com certeza vão ficar marcados na minha vida pra sempre! Narrativas lindas, histórias encantadoras, personagens apaixonantes, ensinamentos gentis e tudo isso com um toque da longínqua, estranha e mágica Índia! De verdade, Mary Lennox e Sara Crewe são pedacinhos de mim. Ah, e as adaptações para o cinema, apesar de algumas mudanças, também são magia sem fim. Ainda quero ler O Pequeno Lorde, aceito de presente!

Alice, O Pequeno Príncipe e O Mágico de Oz  dispensam apresentações. Infância, sonhos, magia, simplicidade, valorizar as pequenas coisas. Aprendi um pouco com cada um de vocês. Quanto à Pollyanna, com ela eu aprendi o Jogo do Contente. Confesso que nunca levei super à sério que nem ela, mas valeu para ver o lado bom das coisas. E o Roald Dahl também é outro lindo, com A Fantástica Fábrica de Chocolates. Eu quero morar na fábrica Wonka! Além desse ele também tem Matilda, que eu nunca li, nunca comprei, mas amo aquele filminho de Sessão da Tarde com todo o meu coração.

Essa foi a segunda parte da minha estante, da minha prole, dos meus filhos. Só vai ter mais um post além desse, promessa! 

terça-feira, 6 de março de 2012

Existe vida Além-Potter!

Que eu sou pottermaníaca não é novidade nenhuma. Mas dessa vez eu juro que não vim falar de Harry Potter, apenas do elenco que estreou na saga e agora não para mais! Sim, nossos queridos amigos bruxinhos cresceram e agora são gente grande, talentosa e requisitada. Para começar, vamos falar daquele que deu corpo ao nosso querido Testa Rachada (mesmo tendo olhos azuis, e não verdes, como reza Saint Rowling): Daniel Radcliffe!
Daniel Radcliffe como Arthur Kipps, em The Woman In Black
Na semana passada eu fui assistir o Daniel pela primeira vez fora de Harry Potter, em The Woman In Black. É um filme de terror na época vitoriana, bem bonitinho. Digo, figurino, cenários, fotografia. Adoro as cosias dessa época e adorei tudo. Daniel é um advogado que precisa ir pra um vilarejo no interior da Inglaterra para organizar as papeladas de uma família que morreu e ele tem que passar várias horas sozinho em uma mansão isolada de tudo, numa ilha onde só é possível chegar quando a maré está baixa. E é claro que essa mansão é bem abandonada e mal-assombrada! As crianças da cidade começam a sofrer mortes estranhas e violentas, e é tudo culpa da tal da Mulher de Preto. No meio do filme eu gritava "Daniel, faz um círculo de sal e fica dentro! Parece que nunca viu Supernatural!". Como filme de terror, não funcionou pra mim. Eu só fiz rir a sessão inteira, mas não sei se foi da cara das minhas amigas que estavam se tremendo de medo do lado ou pelo fato de não conseguir me assustar com o Daniel.

O cavalo e seu Daniel, em Equus
Mas esse não foi o primeiro trabalho de Daniel fora da pele daquele bruxo magricela. Foi apenas o primeiro que eu vi já que, confesso, nunca fui muito fã do Daniel como ator.

Daniel já tentou se livrar da imagem do Harry antes da saga terminar. Em 2007 ele estreou nos palcos com a peça Equus onde ele ficava nu em cena e contracenava com um cavalo! Não me perguntem mais nada, só sei isso.

Daniel em My Boy Jack
Além desses trabalhos, Daniel tem um filme com cara de Sessão da Tarde chamado December Boys. E um outro envolvendo a 2ª Guerra Mundial onde ele cultiva um bigodinho de Hitler, o My Boy Jack. Ultimamente ele se aventurou na Broadway em no musical How To Succed In Bussiness Without Really Trying do qual eu só digo uma coisa: Daniel cantando. Não confio.

Mudando de estrela potteriana, Emma Watson  tem tido uma sorte bem maior que o seu coleguinha. Uma de suas aventuras além-potter acabou se tornando um dos meus filmes favoritos: Ballet Shoes. A história é de três órfãs que foram adotadas nas mais variadas situações por um paleontólogo e acabaram ganhando um sobrenome bem peculiar: Fossil. Ah, e esse paleontólogo não é interpretado ninguém menos que Richard Griffiths, o tio Válter Dursley! Adoro como esse elenco lindo britânico vive se encontrando. Mas, voltando ao filme, Pauline (Emma), Petrova e Posy acabam enfrentando várias dificuldades financeiras tem que entrar em uma academia de dança para estudar, trabalhar e ganhar dinheiro. Para Pauline e Posy está tudo lindo, já que sonham em serem atriz e bailarina, respectivamente. Mas e como fica Petrova, que quer ser aviadora, mas mesmo assim tem que se vestir de Semente-de-Mostarda para a montagem de Sonhos de Uma Noite de Verão?
As irmãs Fossil, de Ballet Shoes
Emma Watson e Logan Lerman
Emma também protagonizou o filme As Vantagens de Ser Insisível ao lado de Logan Lerman (é, gente, o Percy Jackson), que está em pós-produção e deve estrear ainda em 2012. Parece ser tão bonitinho e já me disseram que o livro é lindo. Quero ler e assistir!
Emma, em Sete Dias com Marilyn


Ela também está no elenco do aclamado e indicado ao Oscar Sete Dias com Marilyn. Além disso Emma vai protagonizar uma adaptação de A Bela e a Fera com a Disney, dirigida por Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno). Respira, inspira. Mais uma coisa pra Emma: ser a estrela do próximo filme de Sofia Coppola. Agora, qual é, ninguém sabe!

Diz aí se não é coisa de Hermione essa vida da Emma?

Para finalizar, vamos falar do ruivo mais lindo desse mundo: Rupert Grint! Desculpem-me. Tenho um tombaço por ele, me aceitem.
Rupert Grint como Malachy, em Cherrybomb
Posso falar sinceramente? Dos três, Rupert é em quem eu mais confio como ator. Ele tem um potencial cômico fantástico que é extremamente explorado com Rony Weasley, mas ele também consegue trazer uma carga dramática respeitável à cena. Todos se levantam e aplaudem de pé quando Rony está encapetado com o Medalhão de Slytherin em Relíquias da Morte II.

Em Cherrybomb, Rupert é Malachy McKinney, um adolescente que vira seu mundo completamente de cabeça pra baixo e perde todos os limites em um verão enlouquecido. Drogas, álcool, sexo e violência. Tudo isso misturado tem que ter as suas consequências, não? E tem. É só assistir Cherrybomb, com o Rupert-gato com esse topetinho do Malachy para descobrir.


Rupert Grint e Julie Walters
em Driving Lessons
Já em Driving Lessons, Rupert atua ali, coladinho com a linda da Julie Walters! Sim, nossa querida Sra. Weasley é uma dessas divas do teatro e do cinema inglês e está ali para dar um toque especial no filme.

Nesse filme, Rupert é Ben Marshall, uma criatura bem diferente do Malachy. Um adolescente reprimido que cresceu em um ambiente conservador. Ben finalmente aprende umas boas lições de vida quando conhece a atriz Evie Walton (a Julie!).
Rupert em Into The White

Rupert também vai estrelar um filme sobre a 2ª Guerra Mundial, que se passa na Noruega, chamado Into The White. O filme deve estrelar esse ano, mas eu desconfio que vai ser daqueles esquecidos que ninguém nem ouve falar e que é uma luta até pata encontrar para download. Mas eu continuo confiando no talento do ruivo!

Claro que muitos outros atores da saga Harry Potter fazem sucesso por aí. O elenco mais velho é só gente digníssima, como as divas Maggie Smith (Minerva McGonagall) e Helena Bonham Carter (Bellatrix Lestrange), Sir Michael Gambon (Albus Dumbledore), Ralph Fiennes (Lord Voldemort) e o lindo do Alan Rickman (Severus Snape), além dos indicados ao Oscar 2012, Gary Oldman (Sirius Black) e Kenneth Branagh (Gilderoy Lockhart). Mas esses aí são luxuosos e conhecidos demais, dispensam apresentação. Ou se precisassem, seria pelo menos um post para cada!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Na estante - Parte I

Eu vivo falando que sou leitora dedicada, vivo com um nariz enfiado num livro, vivo atualizando meu skoob e comprando mais e mais livros descontroladamente. Mas acho que vocês bem que poderiam conhecer um pouco do que tem na minha estante, não é?

Por isso tirei os livros das prateleiras e fui arrumando eles, tentando organizar um lógica entre eles para que eu pudesse apresentá-los para vocês. Tem vários que eu ainda não li e provavelmente vou precisar de mais umas três vidas para ler tudo o que eu quero. Mas a gente vive como pode. Então, segue a primeira parte da minha estante!
Pottermania. Incurável.
Claro que o primeiro a aparecer tinha que ser Harry Potter. Aquele que influencia a minha vida, que fez eu ser quem eu sou, que me deu muitos amigos reais, virtuais e fictícios. Quem fez a minha mania de leitura triplicar e aprender a importância da amizade, lealdade e amor. E a inspiração pro nome do blog!

Na estante, toda a série da tia J.K. Rowling (menos a Luisa o livro 7, que está emprestado), mais livros originais da tia Jo, como Os Contos de Beedle, o Bardo, Quadribol Através dos Séculos e Animais Fantásticos e Onde habitam. Além desses tem Harry Potter e a Filosofia, que é uma compilação de artigos científicos que analisam a série, desde Psicologia até Comunicação. Também tem Harry e Seus Fãs, que foi um livro escrito por uma super-fã de HP, Melissa Anelli. Ela é webmistress de um dos maiores fansites da série, o Leaky Cauldron, e faz parte da equipe do Pottermore. A jornalista mais invejada do mundo potteriano teve várias entrevistas loongas e exclusivas com a J.K. e conta no livro a trajetória da série, como esse fenômeno cresceu, histórias de fãs, o que eles faziam pelos seus amados personagens e tudo isso através do seu próprio ponto de vista. Ela conta a trajetória da série como uma fã que vivei tudo, desde o início, de forma intensa e apaixonante.

Para terminar essa sessão tem A Magia do Cinema e Das Páginas Para A Tela, que são dois livros lançados oficialmente em parceria com a Warner Bros. que conta o processo de adaptação dos livros e como tudo foi construído. É aquela coisa linda de saber os bastidores e o tanto de gente e detalhes envolvidos em tudo.  
Chick lit!
Livros de menininha. Pra quem cresceu abraçada com Mia Thermopolis como eu, Meg Cabot é a diva-mor desse tipo de literatura. São aqueles livros que fazem você se identificar com as personagens e os problemas pelos quais elas passam no livro, só para depois todas encontrarem um amor lindo, um cara perfeito, um romance dos sonhos. Nessa hora a gente se toca que é só literatura e faz força pra não acreditar que é de verdade, se não a pode fica a vida inteira à espera do Michael Moscovitz.

Além da série O Diário da Princesa (que eu não tenho completa, mas aceito presentes), já li vários outros livros da Meg, sendo a maioria emprestados ou digitais. Meu sonho azul é, um dia, ter toda a bibliografia dela. Outros livros completam a sessão, entre eles o Lonely Hearts Club, de Elizabeth Eulberg, um livro que me encantou assim que eu li o nome, e mais ainda com a capa e a sinopse. O livro é uma referência literária chick lit aos Beatles! Morri, comprei na hora, li e adorei!
Joisten Gaarder e sua filosofia

Joisten Gaarder é um lindo! O Mundo de Sofia é uma história linda que aproveitara para, no meio, contar a história da filosofia. Ganhei meu exemplar com 15 anos, justo quando estava começando a estudar filosofia e é claro que fiquei fascinada. É um livro que muita gente ama, e muita gente odeia. Eu amo e morro de vontade de arrumar um tempo para relê-lo.

O outro livro, O Dia do Curinga, eu comprei há pouco tempo e quando comecei a ler não parei mais. Uma narrativa instigante, tocante, que ensina muita coisas sobre a vida e continua sendo um pouco filosófica, mesmo sem fazer nenhuma referência direta à Sócrates e seus amigos. Um daqueles livros que dá uma sensação de vazio enorme dentro da gente quando acaba. Fascinante. Sou louca para ler outras obras dele também.

O Mochileiro das Galáxias. A literatura nerd.
Para finalizar, vamos à cota nerd na minha estante. Douglas Adams e sua trilogia de cinco. O Mochileiro das Galáxias é uma série de aventuras incríveis pelo universo e cheias de física, química e todas essas coisas difíceis que eu escolhi não saber quando estava no Ensino Médio. É claro que não precisa ser formado em Astrofísica para aproveitar a leitura, mas tenho certeza de que deve ser bem mais interessante dessa forma. Com a série eu só fiz acreditar mais ainda que o universo é grande e rico demais para nós sermos egoístas o suficiente e achar que só tem vida na Terra!

Isso é uma porção da minha estante querida. Os livros ainda não acabaram, mas, eu vou apresentando o restante deles depois, em outros posts. Por que se não isso aqui fica gigante e ninguém tem nem coragem de ler, né?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Marina, de Carlos Ruiz Zafón

"Marina me disse um dia que a gente só se lembra do que nunca aconteceu."
Barcelona, um internato, mansões antigas e com aquele ar de mistério do abandono e personagens com histórias surpreendentes e envolventes. Uma mistura de suspense, mistério, sobrenatural e sofrimento humano.

Óscar Drai é o nosso narrador e guia nessa história. Ele estuda em um internato e vive fazendo suas fugas para passear pelas ruas de Barcelona e respirar suas horas de liberdade. Numa dessas escapadas ele acaba entrando na vida de Marina Blau e seu pai, Gérman. Os dois vivem em uma daquelas mansões aparentemente abandonadas da cidade e completamente isolados do resto das pessoas, vivem em um mundo só deles. Óscar, que se sentia deslocado no mundo onde vive, acaba encontrando ali um local onde se sente bem e faz deles a sua própria família.

O livro me lembra muito outra obra bastante conhecida em suas adaptações nos palcos e nas telas: O Fantasma da Ópera, de Gaston Leroux.


O modo como os personagens se envolvem em um mistério que vira praticamente uma lenda urbana lembra muito a história do Fantasma. Suas vidas são viradas completamente do avesso e eles acabam vestindo uma aura sobrenatural, mas, no final, são todos humanos, só que com histórias, medos, angústias e traumas muito maiores que a maioria dos mortais. E o modo como somos sugados para dentro dos livros tentando montar todo o quebra-cabeça para explicar os mistérios no final são bem parecidos. O tempo todo eu só lembrava de ter sentido as mesmas coisas nas últimas páginas de O Fantasma da Ópera. E deu uma vontade de reler sobre minha soprano preferida, Christine Daae!


Marina foi o primeiro livro de uma série que começa agora: Os Livros Viajantes! Esse projeto envolverá quatro blogueiras (Thamires Marinho, Jade Amorim, Jeniffer Yara e moi) que irão tirar os livros de suas estantes e deixá-los fazer uma viagem sob a responsabilidade dos Correios para a estante das outras. A ideia começou comigo e Thamy e foi quando ela me mandou Marina. Depois que eu recebi o livro e vi que ele já tinha passado pelas mãos da Jade, ela também se interessou pela ideia e juntas chamamos a Jeniffer para se unir à nós!  O que queremos com isso é ter acesso a tipos diferentes de literatura, outros autores e novas obras, economizando dinheiro, já que livro nesse país é uma coisa cara, e dando uma história aos nossos livros. Cada uma de nós tem a responsabilidade de fazer uma resenha de cada livro lido neste projeto. E aí, o que acham?
Marina, de Carlos Ruiz Zafón;
Direto da estante da Thamy.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O livro viajante

Sou fascinada por leitura. Sempre estou com um livro na mochila, lendo no ônibus, no carro, enquanto ando na rua. Todo mundo diz que qualquer dia eu vou tropeçar lindamente na rua por essa minha mania, mas que nada! Eu já aprimorei minhas técnicas.

Então, não satisfeita em ter pelo menos 15 livros à espera de serem lidos na minha estante, eu saio emprestando livros das estantes do meus amigos. Desse jeito eu nunca vou conseguir ler todos os meus! Mas é incontrolável. Só quem tem essa mania de leitura entende.



Dessa vez o empréstimo veio mais de longe. De outra cidade, outro estado, outra região do país. Diretamente de Brasília eu recebi aqui em Belém um empréstimo especial: Marina, de Carlos Ruiz Zafón. O livro veio da estante da Thamy

Ela fez uma resenha do livro no blog dela (que vocês podem ler aqui) e insistiu que eu deveria ler. O tal do Zafón deve ser bom, então. Eu nunca li uma obra dele, então vamos acompanhar.
Outra coisa que fez o empréstimo mais especial ainda e que eu só descobri quando abri o pacote, é que ele já tinha passado antes pelas mãos de outra colega blogueira, a Jade Amorim. O livro foi presente de amigo secreto para a Thamy. Uma coisa meio três amigas e um livro viajante!
"Poucas coisas marcam tanto um leitor como o primeiro livro que realmente
abre caminho ao seu coração." Da sua A.S., Jade Amorim
Por tudo isso, Marina furou a fila da minha estante e agora está em primeiro lugar, para ser devorado logo depois que eu terminar de ler Praticamente Inofensiva, o último volume da série O Mochileiro das Galáxias!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Feliz aniversário de todos nós pra tu!



Hoje, 6 de fevereiro de 2012, o blog faz 4 anos. No dia 06/02/2008 eu vim aqui, com toda a minha adolescência aos 15 anos fazer um blog e contar a minha vida para quem quisesse ouvir. Reclamar da vida, dos professores, do ensino médio. E, ah, não era o meu primeiro blog! Venho criando e deletando blogs desde os meus doze anos, até que finalmente finquei o pé nesse e aqui fiquei.

Nesses quatro anos nós vivemos muita coisa juntos. Só para assinalar que em 2008 o blog tinha outro nome, era o Fairy Poison. Só que o fato é que eu sempre quis esse nome nada pequeno que ele tem hoje, mas o problema era exatamente esse: achava ele grande demais. Até que eu criei coragem, mudei o nome e eis o Veneno de Fada Mordente. 


Em 2009 eu entrei no time de blogueiras do Tudo de Blog, da revista Capricho, o que foi uma experiência ótima! Mesmo o projeto tendo acabado no ano seguinte, eu conheci muita gente linda, legal, inteligente que continua junto comigo, sem perder o contato e tentando fazer coisa boa. Em 2010 fizemos a revista feminina digital No Divã que, por conta de alguns problemas internos, acabou-se em algum tempo. Mas agora só tenho uma coisa a dizer: respirem fundo e esperam! A No Divã tá tomando novas formas!


Claro que no meio desse tempo teve muitos hiatos de produção, tempos que eu fiquei sem atualizar nada. Ano passado foi o maior exemplo de tudo isso: no ano todo eu tive três posts! Entretanto, nunca tive coragem de deletar o blog. Ele carrega memórias e peso afetivo. Pode até criar teias de aranhas, mas lá um belo dia eu venho e limpo tudo. Foi o que aconteceu agora em 2012, não?

Quatro anos. E se eu for ler os meus textos de dois anos atrás eu já vou morrer de vergonha e querer enfiar a cabeça em um buraco, mas deixa lá. É memória, não? Minha, de mais ninguém, mas de alguma forma elas importam. Só espero que Veneno de Fada Mordente não tenha data de validade. Ou, caso tenha, que ainda esteja bem longe desse prazo.


Obrigada a vocês por me lerem, me aturarem e todas essas coisas mais. Juro que estou tentando ser uma blogueira melhor em 2012.

Feliz aniversário, Veneno de Fada Mordente!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Elementar, meu caro Watson!



Minha última aventura no cinema foi em busca do morador de Baker Street, 221B: Sherlock Holmes. Ele e seu fiel escudeiro, Dr. Watson!

Confesso que nunca fui desses aficionados por Sir Athur Conan Doyle e que só agora estou começando a ler alguns contos do famosos detetive. Acontece que eu assisti o primeiro filme quando ele estreou, em 2009, e virei fã do Robert Downey Jr. Fazer uma construção de personagem como aquela, com todo aquele comportamento diferente e marcante que Downey Jr. deu ao Sherlock não é brincadeira! Digo isso com base na minha singela experiência teatral de 4 anos. Então, dois anos depois, chega aos cinemas uma continuação da série. Mas é claro que a minha vontade foi correr para o cinema no dia da estreia, porém eu fui arrastada para fora da cidade no fim de semana e durante algum tempo depois o trabalho e as aulas não me permitiram. Finalmente consegui ir ao cinema nesta terça-feira.

Gostei do filme, ele tem ótimos efeitos, ótimos atores, ótimas cenas e algumas sacadas bem engraçadas. O roteiro é um pouco complexo e difícil de entender, por isso, não pisquem (ou então não se distraiam demais com o Doritos)!


Dr. Watson, nosso já conhecido Jude Law, está de casamento marcado com a sua noiva Mary e planejando uma bela lua-de-mel em Brighton, mas os eventos e Sherlock acabam estragando esses planos e arrastando Watson para outro país. Devo acrescentar que nunca fui com a cara da Mary e no primeiro filme eu jurava de pés juntos que ela ainda iria se revelar vilã. Mas é o Watson que tem que gostar dela, então tá.

O grande vilão é o Professor Moriarty, arqui-rival do detetive. Fica mais fácil de entender a sua rivalidade intelectual com Sherlock se já conhecê-lo dos livros. Na história, o príncipe herdeiro da Áustria foi encontrado morto e o caso foi apontado como suicídio. Sherlock duvida e, bom, ele está certo. Tudo é um plano muito maior.

A partir daqui eu não me comprometo com spoilers, então só leia se você já assistiu o filme ou se não se importa em saber algumas coisas finais. Tá avisado!

O meu grande impulso para ir assistir o primeiro filme, lá em 2009, foi a participação de Rachel McAdams no elenco, vivendo Irene Adler. Rachel é minha diva número 2, logo depois da Anne Hathaway, então eu corri para vê-la em ação e não me arrependi. Por acaso tem coisa mais linda do que esse pseudo-romance Adler-Holmes? Não!



Eu já não esperava uma grande participação da Rachel nesse novo filme, já que no trailer eu vi ela por dois segundos, mas o importante é que Adler estava lá! Ela e Sherlock, naquela coisa de inimigos-amantes-parceiros. Acontece que logo nos primeiros minutos do filme ela morre. E isso, meus amigos, foi algo bem chocante para mim. Não queria Adler morta. Primeiramente por ser a Rachel e, segundo, por ser o amor do Sherlock. Mundo injusto!

E, meudeusdocéu, o que foi toda aquela tensão quando Sherlock foi dado por morto? Eu acreditei piamente, já que ele pulou de um penhasco altíssimo. Já não tinha restado nenhuma esperança da vida dele quando eis que surge Holmes disfarçado de poltrona! Claro que Sherlock não poderia morrer, que bobeira a minha. E o que seria do futuro da franquia?

Filme indicado! Podem ir assistir e, se gostarem do humor ácido do Sherlock, certamente virarão fãs de Robert Downey Jr., assim como eu. Mas o meu preferido ainda é o primeiro! Ah, e a trilha sonora é um ponto forte. Adoro o tema do Sherlock!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Vinte anos de sorrisos, lágrimas e muito amor


Então você passa a vida inteira se atropelando com caminhos errados quando a pessoa certa está bem ao seu lado o tempo todo.

Um Dia conta a história de Emma Morley e Dexter Mayhew, dois jovens que se conhecem na noite de formatura e nem podem imaginar o modo como a vida deles estará entrelaçada pelos próximos vinte anos. A narrativa é construída a partir dos acontecimentos de cada aniversário do dia em que eles se conheceram e assim, a cada ano, vamos nos apegando e conhecendo mais e mais os personagens. O enredo é envolvente e divertido, mas tem vezes que bate uma aflição... O livro ganhou em 2011 uma adaptação para o cinema protagonizado por Anne Hathaway e Jim Sturgess (aqueles lindos!), mas eu ainda não assisti porque estava me segurando para ler o livro primeiro.


Dex e Em. Em e Dex. Um daqueles casais que a gente tem vontade de bater na cara deles e gritar "Acordem! Vocês foram feitos um para o outro!", mas eles não saem do campo confortável da grande amizade que eles construíram por insegurança dos dois lados. Os dois são bem diferentes um do outro. Dexter sempre foi aquele cara popular na faculdade, bonitão, charmoso, sempre parecendo uma estrela de cinema com um cigarro na boca e altas doses de álcool. Emma, no entanto, nunca foi muito notada, exceto pela sua inteligência. Ela se acha feia e gorda, mas na verdade não é nada disso. Ela é bonita, mas parece que tem vergonha e não aceita isso. Está sempre enfiada em livros e se formou com duas menções honrosas em seu diploma: inglês e história. Aquela clássica história de que os opostos se atraem. Neste caso eles não só se atraem como se completam. Nada está certo quando estão separados. Eles são melhores juntos.


Dex. Ai, Dex. Sou suspeitíssima para falar, mas já me apaixono só por ser interpretado pelo Jim Sturgess, meu queridinho desde Across The Universe. Imagine, então, ele junto com a Anne Hathaway, minha chará preferida e estupidamente talentosa. Certo, eu ainda não assisti, mas consigo imaginá-los perfeitamente, então conta, não?

Não pude deixar de me ver bastante em Emma. Toda a insegurança sobre o que fazer depois da universidade, tendo que encarar uma vida adulta e responsável pela frente, sem ter certeza do que quer fazer ou no que é boa realmente. Claro que eu ainda não me formei, ainda tenho pelo menos mais dois anos de graduação pela frente, mas mesmo assim já sinto um calafrio na espinha só de pensar no dia em que eu terei que encarar o mundo e dizer "É agora. Aja". Que desespero! Eu ainda não sei o que eu quero ser quando crescer. O que eu vou fazer com um diploma de Jornalismo em mãos e ainda com sonhos de ser bailarina-atriz-musicista-escritora? Só o futuro dirá.


Apesar de todo a identificação com Em e todo o charme de Dex (e Jim) eu digo com toda a fé que não, obrigada, eu não quero um Dexter Mayhew na minha vida. Não quero ter essa sensação de que a minha vida está sempre errada e, o pior de tudo, tendo a escolha certa ao meu lado e não conseguir vê-la. Não quero sempre andar por caminhos alternativos e evitar a via principal. Já avisei para as minhas amigas que se algum dia elas verem algo parecido com Dex e Em, Em e Dex na minha vida, existem duas opções: a) me matem logo de uma vez; b) nos peguem pelos ombros, do jeito que eu gostaria de fazer com Morley-Mayhew, sacudam e gritem "Acordem! Vocês foram feitos um para o outro!".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2011, você foi uma graça!

Será que já está muito tarde para fazer uma singela retrospectiva de 2011? Acho que não. Bem, eu não vou contar toda a minha vida nesse ano que passou, mas o que vai rolar agora é um top 5 dos momentos mais importantes, que mais valeram e que contribuíram para fazer de 2011 um ano bem cheio de lindeza.


1. Muvuca na Cumbuca


Mumbuca na o que?

A Muvuca foi a Semana de Comunicação da UFPA e o evento mais lindo que eu já pude vivenciar, e o melhor de tudo, organizar. Tudo foi feito por um grupo de doze estudantes que só aguentaram todos os estresses, as brigas e as reuniões de 12 horas por terem se tornado muito amigos. Foi uma experiência incrível poder trazer gente esperta e inteligente como Luli Radfahrer, Rogério Covaleski, Interney e a nonna Nair Bello para discutir a comunicação em várias dimensões aqui em Belém, num cantinho muitas vezes esquecido do país.

A Muvuca foi realizada entre os dias 11 e 14 de maio e foram quatro dias en-lou-que-ci-dos. Acordar cedo para chegar na Universidade às 7h30 da manhã, passar o dia inteiro correndo de um lado para o outro para arrumar tudo, fazer cobertura pra internet, apresentar as palestras, desarrumar tudo, organizar as coisas paro dia seguinte, fazer balanço, postar cobertura, para então ir dormir e começar tudo de novo na manhã seguinte. Mas, querem saber? Foi simplesmente lindo.

Essa foto foi tirada no momento em que tudo acabou e nós, a (des)organização, nos abraçamos e agradecemos por tudo que deu certo, por tudo o que nós construímos: o evento e a nossa amizade.

Em 2012 a Muvuca está de volta. Esperem só para ver mais um evento lindo.


2. Hamlet - Um espetáculo-depoimento


Crises, crises e mais um pouco de crises. É nisso que dá querer se meter em montar uma obra shakesperiana com uma proposta pós-moderna e um elenco tão pequeno e feminino. O elenco todo era formado por cinco garotas, sendo o próprio Hamlet interpretado por uma: eu. 

Choros, vontade de desistir, medo de não conseguir, pesquisas e leituras para construção de personagem. Foi uma ideia insana, mas que, no final, se mostrou uma experiência muito única e rica. A história do príncipe da Dinamarca e todas as suas inquietações humanas estão agora marcados para sempre na minha vida. Ser ou não ser. Essa sempre será a questão.


 3. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II


O fim de uma era. O fim da história que me acompanhara desde os nove anos e que foi responsável, sem dúvida nenhuma, pela pessoa que eu sou hoje (seja quem for). A dor da perda foi tão grande que eu até tirei o blog do hiato infinito em que ele estava e escrevi um post com toda a minha alma, bem aqui.

Hoje, seis meses depois do final épico, eu sei que isso não foi o final de tudo porque, se depender dos fãs e amigos de Harry (e eu me insiro neste grupo com o maior orgulho), a magia nunca vai morrer. Eu vou cuidar  pessoalmente para que isso nunca aconteça. A história do menino magrela de óculos e testa rachada ficará marcado para sempre na minha alma. 


4. Amizade virtual real 


No dia 2 de setembro uma amizade virtual que já vinha sido construída há dois anos finalmente ganhou um encontro pessoal e um abraço de verdade.

Eu conheci a Thamy em 2009, quando nós duas éramos colaboradoras do projeto Tudo de Blog da Revista Capricho. O TDB acabou em 2010, mas a amizade continuou. Conversas sobre livros, filmes, séries, esmaltes, moda, romantismo-thermopoliano e outras coisas mais. Foi muito bom finalmente poder conhecer ela pessoalmente, mesmo que o nosso nada longo encontro não tenha passado de três horas, no aeroporto de Brasília. Eu estava lá, com todas as minhsa olheiras de uma noite mal-dormida, saindo de um voo às 6h da manhã e esperando outro que iria partir às 9h. A Thamy foi lá, acordou cedo e foi passar uma manhã de turista no aeroporto junto comigo. E nós ainda trocamos presentes! Cada uma levou um livro e eu ainda ganhei dois esmaltes!

As três horas foram ótimas e estamos planejando um próximo encontro que, dessa vez, dure mais. Só não sei qual é a viagem que sai primeiro, se é a minha para Brasília ou a dela para Belém. Vamos acompanhar.


5. Intercom - Recife


Sabe todas aquelas amizades lá da Muvuca? Essas e algumas outras mais fortificadas do que nunca nesses oito dias que passei convivendo com eles em Recife. 

Foi o Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação - Intercom, sediado na Universidade Católica de Pernambuco. E lá fomos nós dividir um quarto gigante de albergue, com 11 pessoas dentro e muito amor. Porque nós somos pobres universitários e ninguém tem dinheiro pra ficar pagando hotel na beira da praia em cidade turística. Mas todo esse tempo que passamos juntos foi impagável. Não queria por nada nesse mundo voltar para Belém, para meu trabalho, para meus estudos e para essa vida mais ou menos. No entanto, não tem jeito. A gente volta. Mas a amizade fica cada vez mais forte e necessária, e não tem nada que importe mais no mundo.

Em 2012 tem mais um pouco de Intercom e dessa vez é em Fortaleza. Espero que tenha albergues limpinhos por lá.